domingo, 9 de janeiro de 2011

Revista "Science" elege as maiores descobertas científicas da década e do anoScience and technology4 As 11 maiores descobertas científicas de 2010 A publicação americana Science elegeu na sua última edição as 11 maiores descobertas científicas realizadas durante o ano de 2010. Segundo a revista, a principal descoberta de 2010 foi a criação de uma máquina que se mexe com base nas leis da mecânica quântica, aplicáveis a partículas subatômicas, átomos e moléculas. Segundo a revista, até março deste ano, todos os objetos feitos pelo homem eram movidos de acordo com as leis da mecânica clássica. Tudo mudou quando ocorreu a criação de uma máquina – um pequeno pedaço de metal semicondutor, visível a olho nu, na verdade – que se movimenta pelas regras da mecânica quântica – propriedades que, até então, só eram aplicadas e encontradas em partículas subatômicas. Confira o restante da lista das descobertas científicas de 2010. Genoma sintético em bactéria – Pesquisadores do instituto do biólogo Craig Venter desenvolveram um genoma sintético, capaz de mudar a identidade de uma bactéria. O genoma foi inserido no lugar do DNA original do micro-organismo e gerou um novo conjunto de proteínas. Segundo a revista, no futuro a técnica poderá ser empregada para criar biocombustíveis, novos compostos fármacos e químicos úteis. Genoma do Neandertal – O sequenciamento do genoma obtido a partir dos ossos de três mulheres Neandertais, encontradas na Croácia e vivas entre 44 mil e 38 mil anos atrás, permitiu a comparação entre o DNA humano moderno e de seus ancentrais. Profilaxia do HIV – O combate ao vírus da Aids ganhou duas novas armas importantes: uma é um gel vaginal, composto por 1% do antirretroviral tenofovir, testado na África do Sul e capaz de reduzir até 39% das infecções em mulheres. A outra é um remédio dado a um grupo de homens homossexuais e transexuais que levou a uma diminuição de 43,8% na transmissão do vírus HIV. Genes de doenças raras – O sequenciamento de áreas específicas do DNA mostrou que um único gene pode ser a chave para identificar mutações que causam dezenas de doenças raras. Simulações de dinâmica molecular – O uso de supercomputadores facilitou o estudo do movimento de átomos em proteínas. Tecnologia em Genômica – A área da ciência responsável pelo estudo de genomas de animais e plantas agora conta com tecnologias mais rápidas e baratas para trabalhos sobre DNAs antigos e modernos. O Projeto 1000 Genomas é um exemplo de avanço, conseguindo identificar muitas das alterações no genoma que caracterizam os humanos. Simulador quântico – A dificuldade imposta pelas equações usadas pelos cientistas para traduzir o que é visto no laboratório pode diminuir com a adoção de cristais artificiais que oferecem respostas rápidas. Os cientistas acreditam que o uso dessas ferramentas pode auxiliar na compreensão da supercondutividade e da chamada física da matéria condensada. Reprogramação de células adultas – Técnicas para fazer células adultas retornarem ao estado inicial de desenvolvimento, como se fossem células-tronco embrionárias, viraram padrão para o estudo de doenças, segundo a revista. Em 2010, os cientistas aprenderam a fazer isso utilizando o ácido ribonucleico (RNA, na sigla em inglês) sintético. A técnica leva a metade do tempo e é 100 vezes mais eficiente e segura para uso terapêutico. Ratos mais propícios à pesquisa – A Science destaca o possível retorno do uso de ratos em pesquisas científicas, após um período de “dominação” dos camundongos. Mais utilizados em laboratório pela facilidade que os pesquisadores encontraram em “desativar” alguns genes para gerar uma determinada característica ao animal, os camundongos podem perder parte do prestígio, já que os últimos avanços mostram que a característica também pode ser desenvolvida em ratos. (Via G1)

Science and technology4 As 11 maiores descobertas científicas de 2010
A publicação americana Science elegeu na sua última edição as 11 maiores descobertas científicas realizadas durante o ano de 2010. Segundo a revista, a principal descoberta de 2010 foi a criação de uma máquina que se mexe com base nas leis da mecânica quântica, aplicáveis a partículas subatômicas, átomos e moléculas.
Segundo a revista, até março deste ano, todos os objetos feitos pelo homem eram movidos de acordo com as leis da mecânica clássica. Tudo mudou quando ocorreu a criação de uma máquina – um pequeno pedaço de metal semicondutor, visível a olho nu, na verdade – que se movimenta pelas regras da mecânica quântica – propriedades que, até então, só eram aplicadas e encontradas em partículas subatômicas.
Confira o restante da lista das descobertas científicas de 2010.
Genoma sintético em bactéria – Pesquisadores do instituto do biólogo Craig Venter desenvolveram um genoma sintético, capaz de mudar a identidade de uma bactéria. O genoma foi inserido no lugar do DNA original do micro-organismo e gerou um novo conjunto de proteínas. Segundo a revista, no futuro a técnica poderá ser empregada para criar biocombustíveis, novos compostos fármacos e químicos úteis.
Genoma do Neandertal – O sequenciamento do genoma obtido a partir dos ossos de três mulheres Neandertais, encontradas na Croácia e vivas entre 44 mil e 38 mil anos atrás, permitiu a comparação entre o DNA humano moderno e de seus ancentrais.
Profilaxia do HIV – O combate ao vírus da Aids ganhou duas novas armas importantes: uma é um gel vaginal, composto por 1% do antirretroviral tenofovir, testado na África do Sul e capaz de reduzir até 39% das infecções em mulheres. A outra é um remédio dado a um grupo de homens homossexuais e transexuais que levou a uma diminuição de 43,8% na transmissão do vírus HIV.
Genes de doenças raras – O sequenciamento de áreas específicas do DNA mostrou que um único gene pode ser a chave para identificar mutações que causam dezenas de doenças raras.
Simulações de dinâmica molecular – O uso de supercomputadores facilitou o estudo do movimento de átomos em proteínas.
Tecnologia em Genômica – A área da ciência responsável pelo estudo de genomas de animais e plantas agora conta com tecnologias mais rápidas e baratas para trabalhos sobre DNAs antigos e modernos. O Projeto 1000 Genomas é um exemplo de avanço, conseguindo identificar muitas das alterações no genoma que caracterizam os humanos.
Simulador quântico – A dificuldade imposta pelas equações usadas pelos cientistas para traduzir o que é visto no laboratório pode diminuir com a adoção de cristais artificiais que oferecem respostas rápidas. Os cientistas acreditam que o uso dessas ferramentas pode auxiliar na compreensão da supercondutividade e da chamada física da matéria condensada.
Reprogramação de células adultas – Técnicas para fazer células adultas retornarem ao estado inicial de desenvolvimento, como se fossem células-tronco embrionárias, viraram padrão para o estudo de doenças, segundo a revista. Em 2010, os cientistas aprenderam a fazer isso utilizando o ácido ribonucleico (RNA, na sigla em inglês) sintético. A técnica leva a metade do tempo e é 100 vezes mais eficiente e segura para uso terapêutico.
Ratos mais propícios à pesquisa – A Science destaca o possível retorno do uso de ratos em pesquisas científicas, após um período de “dominação” dos camundongos. Mais utilizados em laboratório pela facilidade que os pesquisadores encontraram em “desativar” alguns genes para gerar uma determinada característica ao animal, os camundongos podem perder parte do prestígio, já que os últimos avanços mostram que a característica também pode ser desenvolvida em ratos.
(Via G1)

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